terça-feira, 27 de setembro de 2011

CONFIAR SEMPRE


Tudo que Deus fez, faz e continua fazendo é para o bem de seus filhos. Seu ato extremo, a entrega do próprio Filho, é prova do seu imenso amor para com todos. O próprio Jesus afirma: “eu vim para as ovelhas perdidas da casa de Israel”. Deus se fez Palavra e Deus se fez Eucaristia. Dois momentos sublimes para alimentar a humanidade. Ele, em seu infinito amor e na sua infinita misericórdia, não priva ninguém do seu alimento.
Zaqueu, o Filho Pródigo, a Mulher Adúltera, o Bom Ladrão, são exemplos da grandeza do coração de nosso Deus. É-nos impossível medir o seu amor. Seu modo de acolher, de amar e de perdoar superam toda a expectativa humana.
Deus assim se revelou e desta forma se manifesta às pessoas, para que todos sintam nele a figura de Pai. De um Pai bom, perfeito, justo, correto, fiel e misericordioso. Sua alegria é a salvação de seus filhos. Sua tristeza é a perdição, a morte eterna. Seus braços estão sempre abertos, dispostos a acolher a quem se afastou.  Ele nunca se afasta da sua criatura, obra-prima de suas mãos.
Deus sabe da nossa fraqueza, do nosso pecado. Foi por causa da nossa fragilidade que ele enviou seu Filho. Ele o enviou para salvar e não para condenar. Deus espera que ninguém de nós se condene e que ninguém condene ao outro. Se Deus não veio para condenar, por que nós então assumimos a condição de condenadores?
Em vez de atitudes de condenação, Ele espera de nós uma postura misericordiosa. O primeiro passo é a misericórdia conosco mesmos. Que ninguém se condene pela opção feita. Por maior que seja o nosso pecado, Deus é maior do que ele. Claro, isto não nos credibiliza a cometermos pecados para abusar do perdão de Deus. Ele quer e deseja que cresçamos em santidade e sabedoria nos dias de nossa permanência neste mundo. A outra atitude é o perdão aos outros, bem como o pedido de perdão aos outros. Da mesma forma, e no nível de sacramento, está a confissão dos pecados. Requer-se para isso a humildade, o arrependimento, o bom propósito e a confissão auricular dos nossos pecados.
A santificação é obra e graça do Senhor. A graça do Senhor está sempre disponível. Ela prescinde da natureza para operar o grande milagre na vida de todos nós. À medida da nossa abertura a Deus, ele encontra espaço na nossa vida.
A presença de Deus em nossa vida e a nossa presença na vida Dele, proporciona a transformação do nosso coração de pedra em coração de carne. Somente com Ele, seremos capazes de gestos e ações de misericórdia.
Que o Espírito Santo ilumine nossos passos, nossas mentes e nossos corações para aprendermos a confiar incondicionalmente em nosso Deus. Ele é sempre fiel.



Pe. Romeu Ullrich
Paróquia Rainha dos Apóstolos - Cascavel, Pr

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