O convite sempre parte de Deus. Ele toma a iniciativa e convida a todos os seus filhos. Ninguém é excluído da invitação. No amor do Pai não cabe a palavra exclusão. Deus não cobra a presença de ninguém, mas espera pela resposta positiva de cada pessoa.
Em sua generosidade, oferece tudo. Como expressão máxima do seu amor, doa seu Filho único. Jesus Cristo, em total sintonia e obediência ao Pai, faz acampamento em meio a humanidade, assumindo sua condição, com exceção do pecado. Em sua pregação, manifesta seu desejo e o do Pai: “Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga”. O seguimento a Nosso Senhor Jesus Cristo, com plena confiança e sem negociações, é a resposta positiva que o Pai espera de seus filhos.
Para seguir Jesus Cristo é necessário ser evangelizado. Só quem ouviu falar dele e se apaixonou por ele, é capaz de se levantar e seguir seus passos. Ao segui-lo, o evangelizado e missionário discípulo é incapaz de retê-lo só para si. Brota nele o desejo de ir também ao encontro daqueles que ainda não o conhecem o suficiente e daqueles que o desconhecem. Este impulso é obra do Espírito Santo de Deus. É ele quem impulsiona à ação evangelizadora.
Na missão de bem representar Jesus Cristo e de trabalhar por sua causa, acontece a gratuidade da nossa missão. A missão consiste em trabalhar de forma ativa pela salvação das pessoas, independente da situação em que se encontrarem, pois o amor divino é maior do que a fraqueza humana. Jesus conta com cada um de nós para convidar seus irmãos, os filhos de Deus, para o banquete do Reino. A salvação da humanidade é a alegria de Deus.
Para participar do banquete do Reino, torna-se necessário acolher Jesus Cristo e a sua proposta, ou seja, o Reino de Deus. Esta aceitação exige de cada um, em primeiro lugar, a humildade e o reconhecimento de nosso estado e condição. Não somos deuses, mas criaturas: pecadoras e limitadas. Em segundo lugar, o arrependimento da nossa infidelidade. Na sequência, a confissão dos nossos pecados e a clara transparência de propósito manifesto de querer melhorar.
Vestir-se do traje de festa para ir para o céu é o objetivo de nossa passagem na terra. Peregrinos, peregrinamos rumo à Terra Prometida. Ninguém conseguirá usar o traje de forma egoísta, tanto que o Senhor afirma: “Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la. Quem, porém, oferecer a sua vida pela salvação do outro, este a salvará”.
Por fim, só o convite não basta! Ele requer resposta e decisão, ação concreta. Oxalá, nossa vida seja frutuosa para o bem das pessoas e para o nosso bem. Dessa forma, estaremos todos um dia no Banquete do Reino.
Pe. Romeu Ullrich
Paróquia Rainha dos Apóstolos - Cascavel, Pr
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